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Conheça a História de Cabreúva
Atualizado em 05 Dez 2022 às 10h
História de Cabreúva
Cabreúva foi fundada em princípios do século XVIII por um membro da família Martins e Ramos, do Município de Itu, o qual, à procura de um lugar para instalar-se, subiu explorando a margem direita do Rio Tietê até encontrar um vale encravado entre cinco grandes serras - que mais tarde seriam denominadas "Japi", "Guaxatuba", "Guaxinduva", "Cristais" e "Taguá", onde, constatando o clima ameno, a fertilidade do solo e a abundância de água existentes, estabeleceu-se.
Senhor de muitos escravos e dono de grande fortuna, Martins, acompanhado pela família, ocupou a terra e dedicou-se a cultivar cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de engenhos que se tornariam a maior força econômica da localidade durante décadas; produzindo uma cachaça que ganhou notoriedade e tornou-se famosa muito além de suas fronteiras, dando à cidade o popular slogan de "Terra da Pinga".
Aproximadamente um século após a fundação, uma família de lavradores doou o terreno para a construção de uma capela, que foi erguida sob a invocação de São Benedito, mas a mesma, poucos anos depois, em virtude da precariedade da construção, desmoronou ante a força de um grande temporal. No mesmo local, passados alguns meses, foi erigida, por um fazendeiro, uma nova capela, até que, em 1856, com recursos levantados pela comunidade, ergueu-se a Matriz atual, em homenagem à Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município, que é homenageada em 15 de setembro.
Origem do Nome Cabreúva (Árvore da Coruja)
O nome do Município é originário da árvore Cabreúva do tipo pardo (Myrocarpus Frondosus, da família Leguminosae-Papilionoideae) conhecida pelos índios como "Kaburé-Iwa" (Árvore da Coruja).
Árvore Cabreúva
A cabreúva é muito valorizada pela densidade da madeira (0,91g/cm³) e pelas propriedades medicinais do líquido aromático liberado quando se efetuam incisões no tronco, o qual produz um bálsamo muito utilizado na medicina popular.
Textura da Madeira
O topônimo fixou-se em virtude da utilização de um tronco da árvore - que costuma atingir média de 25 metros de comprimento, com 90 cm de diâmetro - como pinguela (ponte) para facilitar a travessia de pedestres sobre o Ribeirão dos Padres (atualmente Ribeirão Cabreúva) às margens do qual estava o então Distrito de Paz que viria a se tornar o centro da cidade.
Também conhecida como Óleo Pardo, Pau-de-bálsamo, Cabrué, Caboriba, Cabureíba, Jataúba, Pau D‘óleo... dentre outros nomes, a árvore fornece madeira principalmente para uso externo, como mourões, dormentes e vigas para pontes, além da utilização como revestimento decorativo em lambrís e painéis.
Folhagem da árvore
O uso paisagístico é recomendado apenas em parques e jardins de grandes dimensões, pois é planta que precisa de espaço. Desenvolve-se muito bem em formações tropicais como florestas pluviais da encosta Atlântica - com exceção para o cerrado, onde não é encontrada.
Floresce entre os meses de setembro e outubro, com amadurecimento dos frutos em novembro e dezembro, os quais, se colhidos no início da queda espontânea, podem ser utilizados para a semeadura como se fossem sementes, não devendo, no entanto, ser armazenados por período superior a 03 meses.
Sementes de Cabreúva
Para a produção de mudas, deve-se colocar as sementes para germinar logo que colhidas, em canteiros ou embalagens individuais contendo substrato de matéria orgânica e argila, e mantê-las em ambiente semi-sombreado. A germinação ocorre normalmente entre o 10º e o 15º dia e o desenvolvimento das plantas é médio, alcançando 2,5 metros em 02 anos.
Perfil de Cabreúva
Perfil Histórico e Administrativo do Município de Cabreúva
Conheça a História de Cabreúva
História de Cabreúva
Cabreúva foi fundada em princípios do século XVIII por um membro da família Martins e Ramos, do Município de Itu, o qual, à procura de um lugar para instalar-se, subiu explorando a margem direita do Rio Tietê até encontrar um vale encravado entre cinco grandes serras - que mais tarde seriam denominadas "Japi", "Guaxatuba", "Guaxinduva", "Cristais" e "Taguá", onde, constatando o clima ameno, a fertilidade do solo e a abundância de água existentes, estabeleceu-se.
Senhor de muitos escravos e dono de grande fortuna, Martins, acompanhado pela família, ocupou a terra e dedicou-se a cultivar cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de engenhos que se tornariam a maior força econômica da localidade durante décadas; produzindo uma cachaça que ganhou notoriedade e tornou-se famosa muito além de suas fronteiras, dando à cidade o popular slogan de "Terra da Pinga".
Aproximadamente um século após a fundação, uma família de lavradores doou o terreno para a construção de uma capela, que foi erguida sob a invocação de São Benedito, mas a mesma, poucos anos depois, em virtude da precariedade da construção, desmoronou ante a força de um grande temporal. No mesmo local, passados alguns meses, foi erigida, por um fazendeiro, uma nova capela, até que, em 1856, com recursos levantados pela comunidade, ergueu-se a Matriz atual, em homenagem à Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município, que é homenageada em 15 de setembro.
Origem do Nome Cabreúva (Árvore da Coruja)
O nome do Município é originário da árvore Cabreúva do tipo pardo (Myrocarpus Frondosus, da família Leguminosae-Papilionoideae) conhecida pelos índios como "Kaburé-Iwa" (Árvore da Coruja).
Árvore Cabreúva
A cabreúva é muito valorizada pela densidade da madeira (0,91g/cm³) e pelas propriedades medicinais do líquido aromático liberado quando se efetuam incisões no tronco, o qual produz um bálsamo muito utilizado na medicina popular.
Textura da Madeira
O topônimo fixou-se em virtude da utilização de um tronco da árvore - que costuma atingir média de 25 metros de comprimento, com 90 cm de diâmetro - como pinguela (ponte) para facilitar a travessia de pedestres sobre o Ribeirão dos Padres (atualmente Ribeirão Cabreúva) às margens do qual estava o então Distrito de Paz que viria a se tornar o centro da cidade.
Também conhecida como Óleo Pardo, Pau-de-bálsamo, Cabrué, Caboriba, Cabureíba, Jataúba, Pau D‘óleo... dentre outros nomes, a árvore fornece madeira principalmente para uso externo, como mourões, dormentes e vigas para pontes, além da utilização como revestimento decorativo em lambrís e painéis.
Folhagem da árvore
O uso paisagístico é recomendado apenas em parques e jardins de grandes dimensões, pois é planta que precisa de espaço. Desenvolve-se muito bem em formações tropicais como florestas pluviais da encosta Atlântica - com exceção para o cerrado, onde não é encontrada.
Floresce entre os meses de setembro e outubro, com amadurecimento dos frutos em novembro e dezembro, os quais, se colhidos no início da queda espontânea, podem ser utilizados para a semeadura como se fossem sementes, não devendo, no entanto, ser armazenados por período superior a 03 meses.
Sementes de Cabreúva
Para a produção de mudas, deve-se colocar as sementes para germinar logo que colhidas, em canteiros ou embalagens individuais contendo substrato de matéria orgânica e argila, e mantê-las em ambiente semi-sombreado. A germinação ocorre normalmente entre o 10º e o 15º dia e o desenvolvimento das plantas é médio, alcançando 2,5 metros em 02 anos.
https://www.cabreuva.sp.gov.br/conheca+a+historia+de+cabreuva.aspx