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De maneira lúdica, professora alfabetiza alunos com dificuldades no aprendizado
Atualizado em 22 Out 2019 às 08h
Com uma dinâmica lúdica, que une o brincar com o aprendizado, a professora Cláudia Fraquetti Ferreira do Nascimento, da EMEB Miguel Elpídio da Costa, de Cabreúva, está expandindo horizontes, de mãos dadas com os alunos, com o projeto ‘Alfabetizando Ludicamente’. A proposta, desenvolvida há cinco anos pela profissional, foi premiada com R$ 20 mil, no Prêmio ‘EDUCAB Profª Terezinha Togni: Boas Práticas na Educação’, idealizado pelo prefeito Henrique Martin.
“A ideia nasceu por conta do contato com uma aluna autista e depois se expandiu para crianças com dificuldades na sala de aula. Trabalhamos juntos a alfabetização, inserida em um contexto social, com várias situações cotidianas”, explica a professora.
Como base para o projeto, ela tem dois tapetes: um mostra a cidade e o outro a fazenda. Com eles, ela ensina a garotada sobre as funcionalidades de cada espaço do município, como o banco, a igreja, o hospital, delegacia e muitos outros. Já no tapete rural, as crianças aprendem mais sobre os animais e vida no campo.
De acordo com a Cláudia, a cada semana são exploradas situações cotidianas, relacionando-as aos conteúdos escolares. Com o apoio da auxiliar de classe, o resultado foi significativo na alfabetização e na autoestima dos alunos com dificuldades. "Uma vez por mês, toda a sala participa da aula lúdica e esses alunos que praticam em todas as semanas direcionam as atividades."
A professora destaca que, a cada ano, faz adaptações na proposta, de acordo com a turma com a qual trabalha. “Houve um caso no qual profissionais da APAE perceberam o avanço significativo da aluna autista e foram à escola para verificar o trabalho desenvolvido com o intuito de reavaliá-la."
Ela conta que desenvolveu a técnica para trabalhar com as crianças que exigem mais atenção no dia a dia na escola. “Aprendi a entendê-los, acalmá-los e me colocar no lugar deles. Converso muito com os pais para que possamos, juntos, administrar as situações.”
Cláudia define o trabalho admirável que realiza diariamente com uma frase de Paulo Freire. “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
MAIS – A ideia do Prêmio EDUCAB vem para valorizar os profissionais da rede municipal de ensino, melhorar a aprendizagem e reduzir a evasão escolar, segundo prefeito Henrique Martin. "A proposta é incentivar e reconhecer o esforço dos professores.”
Além Cláudia, a professora Diane Daniele Vieira, que criou o projeto ‘LIBRAS na Sala de Aula : Conhecendo o Mundo do Silêncio’, também levou R$ 20 mil.
Ao todo foram R$ 60 mil em prêmios, divididos em duas categorias: 'Compromisso com a Qualidade das Aprendizagens' e 'Desenvolvimento da Cidadania'. Além dos R$ 20 mil por professor, as escolas nas quais elas atuam também foram contempladas: R$5 mil para a continuidade e desdobramento de cada projeto selecionado, valor que será repassado ao Conselho de Escola e Unidade Escolar; e outros R$ 5 mil para custear uma atividade de enriquecimento cultural definida com toda a comunidade escolar, verba que também será gerida pelo do Conselho e Unidade Escolar.
De maneira lúdica, professora alfabetiza alunos com dificuldades no aprendizado
Com uma dinâmica lúdica, que une o brincar com o aprendizado, a professora Cláudia Fraquetti Ferreira do Nascimento, da EMEB Miguel Elpídio da Costa, de Cabreúva, está expandindo horizontes, de mãos dadas com os alunos, com o projeto ‘Alfabetizando Ludicamente’. A proposta, desenvolvida há cinco anos pela profissional, foi premiada com R$ 20 mil, no Prêmio ‘EDUCAB Profª Terezinha Togni: Boas Práticas na Educação’, idealizado pelo prefeito Henrique Martin.
“A ideia nasceu por conta do contato com uma aluna autista e depois se expandiu para crianças com dificuldades na sala de aula. Trabalhamos juntos a alfabetização, inserida em um contexto social, com várias situações cotidianas”, explica a professora.
Como base para o projeto, ela tem dois tapetes: um mostra a cidade e o outro a fazenda. Com eles, ela ensina a garotada sobre as funcionalidades de cada espaço do município, como o banco, a igreja, o hospital, delegacia e muitos outros. Já no tapete rural, as crianças aprendem mais sobre os animais e vida no campo.
De acordo com a Cláudia, a cada semana são exploradas situações cotidianas, relacionando-as aos conteúdos escolares. Com o apoio da auxiliar de classe, o resultado foi significativo na alfabetização e na autoestima dos alunos com dificuldades. "Uma vez por mês, toda a sala participa da aula lúdica e esses alunos que praticam em todas as semanas direcionam as atividades."
A professora destaca que, a cada ano, faz adaptações na proposta, de acordo com a turma com a qual trabalha. “Houve um caso no qual profissionais da APAE perceberam o avanço significativo da aluna autista e foram à escola para verificar o trabalho desenvolvido com o intuito de reavaliá-la."
Ela conta que desenvolveu a técnica para trabalhar com as crianças que exigem mais atenção no dia a dia na escola. “Aprendi a entendê-los, acalmá-los e me colocar no lugar deles. Converso muito com os pais para que possamos, juntos, administrar as situações.”
Cláudia define o trabalho admirável que realiza diariamente com uma frase de Paulo Freire. “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
MAIS – A ideia do Prêmio EDUCAB vem para valorizar os profissionais da rede municipal de ensino, melhorar a aprendizagem e reduzir a evasão escolar, segundo prefeito Henrique Martin. "A proposta é incentivar e reconhecer o esforço dos professores.”
Além Cláudia, a professora Diane Daniele Vieira, que criou o projeto ‘LIBRAS na Sala de Aula : Conhecendo o Mundo do Silêncio’, também levou R$ 20 mil.
Ao todo foram R$ 60 mil em prêmios, divididos em duas categorias: 'Compromisso com a Qualidade das Aprendizagens' e 'Desenvolvimento da Cidadania'. Além dos R$ 20 mil por professor, as escolas nas quais elas atuam também foram contempladas: R$5 mil para a continuidade e desdobramento de cada projeto selecionado, valor que será repassado ao Conselho de Escola e Unidade Escolar; e outros R$ 5 mil para custear uma atividade de enriquecimento cultural definida com toda a comunidade escolar, verba que também será gerida pelo do Conselho e Unidade Escolar.
https://www.cabreuva.sp.gov.br/de+maneira+ludica+professora+alfabetiza+alunos+com+dificuldades+de+aprendizagem.aspx