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Difícil e desgastante: pacientes falam sobre a hemodiálise
Atualizado em 10 Mar 2017 às 11h
Quando os rins deixam de funcionar, a hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do seu organismo. Nesta técnica depurativa, uma membrana artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, conhecido por “rim artificial”. Em 2015, cerca de 10 milhões de brasileiros já sofriam de algum tipo de disfunção renal, dos quais mais de 120 mil precisaram de hemodiálise. E, destes, 35% tiveram indicação de transplante, mas a fila de espera é enorme e o número de doadores não aumenta significativamente.
“Ter que fazer hemodiálise é, na maioria das vezes, difícil e desgastante”, desabafa Talita Ap. da Luz Freitas, 34 anos, moradora do bairro Jacaré. Talita faz hemodiálise em Bragança Paulista há dois anos, devido à glomerolusclerose segmentar e focal (conhecida como gesf), uma doença renal caracterizada por cicatrização e endurecimento de alguns glomérulos renais.
“A hemodiálise é um tratamento que interfere muito na vida da gente. O fato de ficarmos dependentes de uma máquina restringe a nossa vida: viajar, por exemplo, se torna mais difícil, mas o que mais me chateia é não poder beber água. É muito triste e ser humano nenhum devia ser privado de beber água”, contou Talita.
Talita recomenda, para quem tem os rins saudáveis, que bebam muita água, controlem o sal, o sódio. “Diabéticos e hipertensos: redobrem a atenção e o cuidado”, pede.
Marineide Santana da Rocha, de 37 anos, mora no bairro Colina e também faz hemodiálise em Bragança Paulista. “Eu faço hemodiálise desde agosto de 2015, devido a uma nefrite que não foi descoberta a tempo e acabou lesionando os meus rins”, conta. “A rotina de hemodiálise é muito desgastante, a sessão dura de três a quatro horas e eu vou três vezes por semana”, conta Marineide.
Marineide conta também que o tratamento transforma a rotina dos pacientes: “A hemodiálise muda tudo na sua rotina. Você passa a viver basicamente em função do tratamento. Trabalhar fora é a primeira coisa que você para de fazer.” E completa: “Eu gostaria que as pessoas que ainda têm os rins saudáveis se conscientizassem e fizesse exames periódicos. Tenham uma vida saudável e procure se informar sempre. Informação é prevenção!”
Difícil e desgastante: pacientes falam sobre a hemodiálise
Quando os rins deixam de funcionar, a hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do seu organismo. Nesta técnica depurativa, uma membrana artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, conhecido por “rim artificial”. Em 2015, cerca de 10 milhões de brasileiros já sofriam de algum tipo de disfunção renal, dos quais mais de 120 mil precisaram de hemodiálise. E, destes, 35% tiveram indicação de transplante, mas a fila de espera é enorme e o número de doadores não aumenta significativamente.
“Ter que fazer hemodiálise é, na maioria das vezes, difícil e desgastante”, desabafa Talita Ap. da Luz Freitas, 34 anos, moradora do bairro Jacaré. Talita faz hemodiálise em Bragança Paulista há dois anos, devido à glomerolusclerose segmentar e focal (conhecida como gesf), uma doença renal caracterizada por cicatrização e endurecimento de alguns glomérulos renais.
“A hemodiálise é um tratamento que interfere muito na vida da gente. O fato de ficarmos dependentes de uma máquina restringe a nossa vida: viajar, por exemplo, se torna mais difícil, mas o que mais me chateia é não poder beber água. É muito triste e ser humano nenhum devia ser privado de beber água”, contou Talita.
Talita recomenda, para quem tem os rins saudáveis, que bebam muita água, controlem o sal, o sódio. “Diabéticos e hipertensos: redobrem a atenção e o cuidado”, pede.
Marineide Santana da Rocha, de 37 anos, mora no bairro Colina e também faz hemodiálise em Bragança Paulista. “Eu faço hemodiálise desde agosto de 2015, devido a uma nefrite que não foi descoberta a tempo e acabou lesionando os meus rins”, conta. “A rotina de hemodiálise é muito desgastante, a sessão dura de três a quatro horas e eu vou três vezes por semana”, conta Marineide.
Marineide conta também que o tratamento transforma a rotina dos pacientes: “A hemodiálise muda tudo na sua rotina. Você passa a viver basicamente em função do tratamento. Trabalhar fora é a primeira coisa que você para de fazer.” E completa: “Eu gostaria que as pessoas que ainda têm os rins saudáveis se conscientizassem e fizesse exames periódicos. Tenham uma vida saudável e procure se informar sempre. Informação é prevenção!”
https://www.cabreuva.sp.gov.br/dificil+e+desgastante+pacientes+falam+sobre+a+hemodialise.aspx
Autoria: Jaqueline Rosa